Sutil
Ardil
Invade-me o pulmão
Desperta-me o dragão
Que se ergue farejando o ar.
Expele fogo
Incendeia
Quebra suas correntes
Derretes cinzas de gelo
Reaquece seu lar.
Pois bem, o cheiro
Mas não só
A palavra, o carinho, a verdade
A proteção, o cuidado
A sorte.
Esse todo
Que me livrou do nada
Esse todo
Que espantou demônios
E fez renascer a luz.
Por que não veem, cegos olhos?
A puxar-te do abismo está
Aquilo que se atreveu a te amar.
Por entre destroços e feridos
A guarda não ousou baixar.
A batalha é aqui
Fechando os olhos, podia sentir
O abraço benfeitor, o “fica bem”
Não ia ficar
Mas ali, queria.
não canso de ler essa poesia. ♥
ResponderExcluir